Hoje, um pai que queira levar seu filho para o
Maracanã gasta pelo menos 100 reais (contando ingresso, estacionamento,
consumo, etc), valor que aumenta consideravelmente em jogos decisivos, onde as
diretorias aumentam o preço dos ingressos. Acabar com a geral e deixar os
preços nessa média foi praticamente uma “limpeza social”, porque exclui os
torcedores de baixa renda, que antes podiam acompanhar e apoiar seu time em
todos os jogos do mês.
Na parte da segurança, as falhas
continuam as mesmas, as brigas entre torcidas organizadas seguem acontecendo e
não é aumentando preços e modernizando estádios que isso vai mudar. Essa mudança
drástica chama um tipo de público para os estádios que pode até ter dinheiro
para pagar ingressos abusivos, mas não vai estar lá quando o time estiver em
crise, são os chamados “fãs”, e não torcedores.
O vídeo abaixo mostra o
curta-metragem “Geral”, de Anna Azevedo, que retrata um pouco do que foi a
famosa Geral do Maracanã, hoje presente apenas em lembranças, infelizmente.
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